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O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), admitiu, durante reunião do diretório nacional na última sexta-feira, que o partido pode optar por uma fusão para enfrentar a eleição presidencial do próximo ano, quando deverá entrar em vigor a cláusula de barreira. Pela regra, só terá direito aos recursos do fundo partidário e a 20 minutos de programa de rádio e televisão por semestre o partido que conquistar nas eleições para deputado federal pelo menos 5% dos votos de país e 1% dos votos em pelo menos cinco estados.

Para Freire, a fusão poderá ser uma opção para o PPS superar as dificuldades impostas pela legislação eleitoral. Na sua opínião, uma nova legenda, resultante de uma eventual fusão, poderia dar mais musculatura à proposta de esquerda alternativa em contraponto ao PSDB e PT.

- A união com outra sigla poderia criar um novo espaço e romper com as regras eleitorais do tempo da ditadura militar que ainda estão em vigor - justificou.

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