São Paulo - O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, divulgou nota avisando que a direção nacional do partido não aceitará que os diretórios estaduais formalizem apoio à pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. No plano nacional, o PPS já fechou aliança com o tucano José Serra.
Segundo a nota, as alianças estaduais só poderão ser fechadas nas convenções, que estão marcadas para junho. "Algumas dessas tratativas [estaduais], porém, tendem a acoplar o partido aos palanques estaduais da candidata do PT à Presidência da República, o que não pode ser aprovado por direção partidária em nenhuma das suas instâncias", afirma Freire na nota.
O dirigente lembra que o Congresso do PPS, feito no ano passado, formalizou o apoio a Serra. Os diretórios estaduais que resolverem oferecer palanque à candidata petista terão de se explicar por escrito ao partido porque irão apoiar Dilma. "Caso estas decidam por não reproduzir a coligação nacional devem encaminhar pedido de aprovação, devidamente fundamentado, à direção nacional."
A orientação do PPS chega no mesmo fim de semana em que o diretório do partido no Paraná decidiu pela candidatura própria caso a aliança que elegeu Beto Richa (PSDB) à prefeitura de Curitiba em 2008 não seja retomada. O grupo rachou após a decisão dos tucanos de lançar Richa como candidato ao governo do estado. Como o senador Osmar Dias (PDT) que integrava a antiga aliança também pretende concorrer ao cargo, ficou inviável a manutenção do grupo.
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