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Na semana em que vai realizar seu encontro estadual, o PPS negocia com outros partidos a formação de um bloco oposicionista ao governo estadual. O presidente estadual da legenda, Rubens Bueno, já conversou com várias legendas – PSDB e PL, entre elas – e ontem reuniu-se com o presidente do PFL em Curitiba, vereador Fábio Camargo. O encontro, segundo os dois representantes, foi produtivo e pode evoluir para uma aliança em 2006.

Bueno é pré-candidato ao governo do estado e afirma que hoje seu partido tem assumido uma postura mais oposicionista que os demais. Depois da boa performance nas últimas duas disputas eleitorais (para o governo do estado e para prefeito de Curitiba), o presidente do PPS está confiante que tem condições de derrotar o atual governador em um possível segundo turno.

"Pretendemos construir as alianças em torno de um projeto para o Paraná, não em torno de nomes ou de negociação de cargos", garante Bueno. Mas o PPS enfrenta o mesmo obstáculo que o PDT para formar uma coligação: a verticalização. A legenda terá candidato próprio à Presidência – o deputado pernambucano Roberto Freire – e a avaliação do dirigente paranaense é que antes de março será muito difícil fechar as negociações. Uma união com o PFL renderia ao PPS um bom tempo de tevê e a estrutura do partido no estado. "Em todos os partidos temos bons e maus quadros, por isso vamos conversar com todos em torno de projetos", conclui.

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