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Diante da antecipação das discussões sobre o processo eleitoral de 2014, integrantes da cúpula do PPS convocaram para o próximo dia 13 os membros do Diretório Nacional da legenda para discutirem uma possível fusão.

Em razão da falta de avanços nas conversas com o PSB, no horizonte do partido permanece o PMN, sigla que conta com apenas três deputados e com quem o PPS ensaiou uma fusão em 2006."Estamos de fato namorando e fazendo consultas aos Estados", disse o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP).

Do encontro do diretório de sábado deve sair um documento convocando extraordinariamente um Congresso Nacional, quando pode ser oficializada a fusão.

Da parte do PMN, a secretária-geral, Telma Ribeiro, que no final do último mês de março dizia que a fusão não era prioridade, agora faz até planos na disputa eleitoral do próximo ano."No primeiro turno seria a hora de mostrar uma candidatura própria e apresentar o que temos como projeto. O candidato pode até ser o próprio Roberto Freire. Temos também nomes como Raul Jungmann e Rubens Bueno", disse Telma.Ela, no entanto, afirma que a decisão final do PMN deverá ser tomada apenas em maio quando terminar a consulta aos diretórios estaduais da legenda. "Nove Estados não acharam estranho e concordaram", afirmou.

Questionada sobre uma possível adesão do ex-governador de São Paulo José Serra à nova legenda, Telma Ribeiro brincou: "Pelo porte dele o seu lugar é o PSDB. Não estou descartando hipótese nenhuma, mas não acredito. Quem está acostumado a andar de limusine, vai andar de carro popular?"

Em caso de fusão, a dirigente defende que o nome do novo partido seja Mobilização Democrática, o mesmo que foi discutido em 2006 quando também faria parte o PHS.Dois dias antes do encontro do Diretório Nacional do PPS, a legenda inicia em Brasília uma conferência em que deverão fazer parte possíveis candidatos à presidência em 2014 como o senador Aécio Neves (PSDB), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e Marina Silva.Segundo o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), entre os possíveis rivais da petista, a preferência atualmente da legenda é por Eduardo Campos.

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