Brasília - O PR comunicou ontem ao líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), que não participará mais dos almoços da base aliada para discutir a pauta de votação de projetos de interesse do governo. O PR está ressentido com o governo pela forma como a presidente Dilma Rousseff conduziu a onda de denúncias contra o Ministério dos Transportes e órgãos vinculados (Dnit e Valec), administrados pelo partido. A "faxina" determinada pela presidente culminou com a demissão de 27 pessoas na pasta. Ainda ontem, depois de denúncias no Ministério da Agricultura, o senador Blairo Maggi (PR-MT) manifestou descontentamento com o tratamento dado pela presidente ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, do PMDB. "O que nós queremos é que se dê o mesmo tratamento que teve no caso do PR, de limpar, tirar fora e depois discutir. Se não, ficam dois pesos e duas medidas", disse Maggi.
O presidente do PR no Paraná, deputado federal Fernando Giacobo, declarou que a reação da presidente nos Transportes foi "exacerbada". "O PR tem membros que são honestos e desonestos, assim como todos os partidos, assim como o PT e no PMDB. Ela agiu sem dar alternativa de ninguém se defender", avaliou Giacobo.
O deputado também estipulou que a paralisação das obras viárias em função das substituições na cúpula da pasta pode sair mais cara do que a própria corrupção na pasta.
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