Quase três meses depois de desativar o escritório de Representação Política do Paraná em Brasília, o governo do estado enviou ontem à Assembleia Legislativa projeto para reabri-lo. Pela proposta, a estrutura, que será mantida por meio de créditos adicionais abertos pelo Executivo estadual, funcionará como órgão de assessoramento da Casa Civil.
Ponto de apoio para que os deputados e o governo atuem na capital federal, o escritório foi desativado temporariamente devido a irregularidades, que vêm desde gestões anteriores, encontradas pelo Tribunal de Contas do Estado (TC) na sua forma de financiamento. O problema estava no fato de que o órgão, oficialmente vinculado à Casa Civil, não tinha estrutura orçamentária própria. Na prática, a estrutura funcionava com doações de sete instituições ligadas ao governo: Copel, Sanepar, Celepar, Paranacidade, Detran, Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).
Em março de 2010, ainda durante a gestão do ex-governador Roberto Requião (PMDB), a 1.ª Inspetoria de Controle Externo do TC afirmou que a forma de financiamento era irregular. O Ministério Público também abriu um inquérito civil público para apurar o caso. Na época em que o escritório foi desativado, o secretário estadual que respondia pela estrutura, Alceni Guerra (DEM), não descartou a hipótese de voltar a chefiá-lo quando ele estivesse regularizado.
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