Pré-candidato à Presidência pelo PTdoB, o engenheiro mecânico e advogado Mario Oliveira reage com um sorriso resignado às inevitáveis comparações entre sua campanha e a do atual presidente norte-americano Barack Obama. "Sou filho de pai negro e mãe branca, e até morei no Quênia. Só me faltou a Indonésia", ironiza. Como Obama, Oliveira pretende deixar a questão racial em segundo plano na campanha. "Não preciso dizer que sou negro."
Mas as semelhanças param por aí. Enquanto o norte-americano concorreu amparado na megaestrutura do Partido Democrata, Oliveira conta apenas com o nanico PTdoB, que deve ter menos de dois minutos no horário político de 2010. Na distribuição da propaganda partidária de 2009, a sigla ainda deu azar: seu programa será exibido hoje à noite, em plena véspera de Natal, quando a audiência costuma desabar.
Estreante em campanhas políticas, Oliveira pretende usar cada segundo de seu tempo na TV para expor a agenda de projetos do Movimento Independente Brasil, entidade que fundou e coordena. Algumas de suas bandeiras são a defesa da livre iniciativa, a autossustentação financeira das universidades públicas e a divisão do ministério em cotas iguais para homens e mulheres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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