O pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin discutiu com os políticos do PFL mudanças na legislação para combater a criminalidade. Alckmin criticou a Justiça, que segundo ele é lenta em tomar decisões que poderiam aumentar o isolamento de presos perigosos. Ele disse ainda que a situação exige o empenho de todos e elogiou as medidas tomadas pelo governo de São Paulo.
- O governo tomou atitude correta, isolar a organização criminosa. O que não pode é deixar de tomar atitude por medo, medo da reação e mais, nós temos que enfrentar organização criminosa. Todo o crime não pode ser tolerado - disse Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência.
A discussão sobre a crise da segurança pública também dominou os debates de hoje aqui no plenário do Senado. Dois pré-candidatos, que são senadores, defenderam uma reação enérgica dos poderes públicos contra o crime organizado.
Para a pré-candidata Heloísa Helena, do P-Sol, a reação deve unir todos os políticos, da oposição e do governo.
- O problema da violência é gravíssimo em todos os estados brasileiros. Exige do Congresso Nacional alternativas concretas e eficazes não apenas de políticas sociais e de alteração do arcabouço jurídico mas de disponibilizarão de recursos para todo o aparato de segurança pública e o sistema penitenciário no Brasil - disse Heloisa Helena.
O senador Cristóvam Buarque, que acaba de ser confirmado pela direção do PDT como pré-candidato do partido, disse que é preciso investir em educação para evitar o aumento da criminalidade.
- O que a gente está vendo hoje é fruto de uma grande omissão. A omissão de governos depois de governos que não cuidaram no momento certo das crianças e dos jovens. Hoje não adianta dar mais livros para eles, nem lápis. É cadeia. - comentou o senador Cristóvam Buarque.
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