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A Justiça determinou, na terça-feira (8), o afastamento do prefeito Márcio da Aparecida Mainardes (PMDB), de Curiúva, município localizado no Norte do Paraná. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o prefeito é acusado de envolvimento em saques ilegais no fundo previdenciário municipal, o Curiúva Previ. Os saques ocorreram entre 2005 e 2009 e superam os R$ 5 milhões. Além do prefeito, outras quatro pessoas são investigadas.

O afastamento do prefeito foi definido com base em ação civil pública proposta pelo Núcleo Regional de Proteção ao Patrimônio do Norte Pioneiro, do MP-PR, que acusa o prefeito de improbidade administrativa. Além do prefeito, são requeridos na ação o contador e o tesoureiro que atuavam ao mesmo tempo na prefeitura e no fundo, além de duas mulheres que foram presidentes do Curiúva Previ.

O MP-PR questiona o fato de o prefeito se utilizar de servidores do quadro municipal para gerir o fundo, o que, na avaliação dos promotores, tiraria a autonomia do Curiúva Previ. Por conta disso, a Justiça determinou que o município fixe, em 30 dias, uma taxa de administração para o fundo, com o objetivo de que o Curiúva Previ possa ter um corpo administrativo próprio.

De acordo com o promotor da comarca, Ivan Barbosa Mendes, o prefeito responde a outras duas ações civis públicas por ato de improbidade administrativa e é investigado em 17 inquéritos civis que tramitam no MP-PR, referentes às suas duas gestões. No início da noite desta quarta-feira (9), a Gazeta do Povo tentou localizar o prefeito de Curiúva, mas não conseguiu contato.

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