Florianópolis (AE) A transferência do traficante Fernandinho Beira-Mar para Florianópolis há duas semanas provocou uma queda de braço entre a prefeitura da capital catarinense e a Polícia Federal. Desde sexta-feira as celas da carceragem da PF estão oficialmente interditadas e amanhã será dada entrada em uma representação na Justiça Federal e no Ministério Público solicitando o cumprimento da ordem da prefeitura, baseada no argumento de que o zoneamento municipal não permite o funcionamento de prisão para condenados naquela área.
A assessoria jurídica da Polícia Federal alega que o projeto do prédio foi aprovado há cinco anos e, por isso, ignorou a notificação enviada na terça-feira passada para que as celas fossem desativadas em 48 horas. "Foi uma atitude drástica que não queríamos tomar, mas necessária", disse o prefeito em exercício, Marcílio Ávila (PSDB).
Na prática, a medida da prefeitura atinge somente Beira-Mar, único condenado que está na carceragem, onde há outros sete detidos provisoriamente. O delegado da Polícia Federal, Ildo Rosa, garante que a permanência do traficante em Florianópolis não representa nenhuma ameaça para a cidade e as instalações possuem todos os requisitos de segurança necessários.
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