O prefeito interino de Londrina foi eleito vereador com 2.708 votos, a maioria de católicos. Homônimo do ex-deputado estadual Padre Roque (PT), ele é pouco conhecido da população em geral, mas ficou famoso entre os religiosos na última década ao lotar missas na cidade graças ao talento com o violão.
Padre Roque tem 48 anos e nasceu em Ibitinga, cidade do interior de São Paulo com 50 mil habitantes. Mudou-se para Londrina em 1990 para estudar Teologia e foi ordenado padre em dezembro de 1995. Também é graduado em Filosofia.
Primeiramente foi padre na Catedral, onde instituiu a missa do meio dia, uma das mais procuradas pelos fiéis. Em 1997 tornou-se pároco da igreja Santa Rita de Cássia, no Jardim Califórnia, e começou a ganhar popularidade. "Eu priorizava muito ouvir as pessoas", justifica.
Foi nesse período que adotou dois irmãos, um com 8 anos e outro com 5. Hoje o mais velho, Paulo, está com 18 anos e mora novamente com a mãe biológica. O mais novo, Gabriel, com 12 anos, está no seminário.
Em 2003 foi para o Canadá, em uma missão para trabalhar em duas paróquias de comunidades de açorianos e brasileiros. Foi quando ainda estava lá, em outubro de 2004, que pediu licença do sacerdócio e voltou para Londrina em 2005.
"Quando achava que não estava bem (como padre), pedi para sair. Depois que veio a possibilidade de entrar na vida política. Quando pedi a licença nem pensava nisso. A decisão de entrar na política foi para ajudar a política da cidade e nunca precisou tanto de ética", afirmou ontem, logo após tomar posse como prefeito.
Antes de ser candidato a vereador continuava fazendo pregações. "Fazia de tudo, só não celebrava mais missa", afirmou. Nesse período chegou a trabalhar em um supermercado e foi assessor do vereador Sidnei de Souza (PTB), que não foi reeleito.
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