Todos os 20 prefeitos candidatos à reeleição nas capitais garantiram vitória ou continuam no páreo, com vaga assegurada no segundo turno, de acordo com os dados disponibilizados até as 20h30 de ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os resultados parciais indicavam que a alta taxa de reeleição é, desde já, uma marca desta eleição. Em 2004, só cinco prefeitos renovaram o mandato. Até 20h30, nove prefeitos haviam garantido vitória no domingo.
Dessas vitórias, já computadas pelo TSE, três foram acachapantes. Com 99% dos votos apurados, Cícero Almeida (PP), prefeito de Maceió, tinha 81% dos votos válidos contra 10% de Judson Cabral (PT). Em Curitiba, Beto Richa (PSDB) venceu Gleisi Hoffman (PT) com 77%. Em João Pessoa (PB), Ricardo Coutinho teve 73%.
Na vitória mais apertada, a petista Luiziane Lins garantiu com, 50,16% dos votos válidos, mais um mandato em Fortaleza. Em Aracaju (SE), também com placar apertado, Edvaldo Nogueira (PC do B) venceu Mendonça Prado (DEM) com 51% contra 21%. Em Vitória, João Coser (PT) obteve 65% dos votos, contra 31% de Luciano Rezende (PPS).
Outros três candidatos já haviam garantido vitória antes mesmo da totalização.
Em Porto Velho, com 99% das urnas apuradas, o petista Roberto Sobrinho tinha 59% dos votos válidos. Em Goiânia, o prefeito Íris Rezende (PMDB) tinha 73% dos votos com 90% dos votos válidos. Em Boa Vista, Iradilson Sampaio (PSB), obteve 54%.
Até às 20h30, havia possibilidade de a disputa se definir no primeiro turno em outras duas capitais: Recife (PE) e Rio Branco (AC).
No início da noite, os prefeitos de Palmas (TO), Raul Filho; de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM); de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB) e de Salvador, João Henrique (PMDB), já havia garantido lugar no segundo turno.
Além de se beneficiarem dos bons ventos da economia, os atuais prefeitos foram contemplados com um reforço no caixa, em comparação com 2004. Isso pode explicar o grande número de reeleições nas principais cidades do país.
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