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Mesmo com o apoio praticamente selado do PMDB à aliança PSDB-DEM em São Paulo, o PT já conta com dissidentes peemedebistas para engrossar a campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do governo à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. "Um grupo de prefeitos do PMDB vai apoiar a campanha da Dilma em São Paulo, um apoio aberto, já que não existe campanha clandestina", disse Edinho Silva, presidente do PT paulista, sem ainda revelar nomes.

Dilma será a grande estrela no encontro de amanhã do PT, na capital paulista, que marcará o encerramento das caravanas do partido por várias cidades do Estado. Lideranças do PMDB nacional foram convidadas para o evento. A organização do encontro durante esta semana atrasou, segundo Edinho, as negociações do PT com partidos da base aliada no governo federal para um acordo em torno de uma coligação de oposição em São Paulo.

Após as primeiras conversas com o PSB e com o PC do B, o PT vai procurar agora o PDT. Edinho informou que deve ter, em breve, uma reunião com o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e com o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio, duas das principais lideranças do PDT paulista.

Sobre as negociações em torno da candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo paulista, o presidente do PT disse que as conversas com PSB foram "muito boas", mas que vários nomes serão apresentados aos aliados quando uma coligação se desenhar. "O Ciro mostrou que está em posição de colaborar na construção de um projeto para São Paulo, mas o PT também tem nomes", afirmou Edinho, citando o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), o ministro da Educação, Fernando Haddad e o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, único que declarou a intenção de concorrer ao governo paulista.

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