Depois de um ano de crescimento econômico baixo, a preocupação com o corte de gastos deu o tom dos discursos dos prefeitos, novos ou reeleitos, que tomaram posse na terça-feira (1º). Reeleito no Rio, Eduardo Paes (PMDB) anunciou redução de 10% no total dos gastos com cargos de confiança. Prometendo um olhar crítico sobre a sua administração, Paes determinou, por exemplo, a redução em pelo menos 15% nos contratos de locação de veículos por órgãos e entidades públicas.
Em Salvador, ACM Neto (DEM) prometeu "apertar o cinto e gastar com aquilo que é necessário".
Em Recife, Geraldo Júlio (PSB), afilhado político do governador Eduardo Campos, extinguiu duas secretarias e mais de 600 cargos, sinalizando um choque de gestão. Em Manaus, Arthur Virgílio (PSDB) anunciou redução do próprio salário, que havia sido aumentado pela Câmara.
Em São Paulo, Fernando Haddad (PT) disse que quer renegociar a dívida com o governo federal. "Precisamos repactuar o contrato da dívida com o governo federal", disse Haddad, afirmando que não é possível que o município tenha uma dívida de 200% do valor de sua arrecadação.
Dirigindo-se ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), também declarou que não irá 'recusar um centavo do governo estadual por divergências partidárias'. "Quero dar aos mãos ao senhor", disse Haddad.
Devassa jurídica das emendas pode chegar a mais de uma dezena de partidos em ao menos 17 estados
Polícia descobre novas ameaças de morte a Lula e Moraes com armas pesadas
AGU contrata advogados no exterior para extraditar condenados pelos atos de 8/1
Lula critica Meta e convoca reunião para tratar do assunto: “Extremamente grave”