A prefeitura de Curitiba vai reduzir de 50% para 30% a parcela do 13.º salário paga adiantadamente aos servidores municipais em julho. O adiantamento deve ser pago até o dia 10, no valor de 30% do vencimento e demais vantagens, sem descontos.
A administração municipal admite que dificuldades financeiras impedem o pagamento de metade do 13.º no meio do ano, como costumava fazer. “Curitiba passa por um momento de contenção de gastos, em razão da queda de receitas causada pelo cenário econômico desfavorável”, informa a prefeitura em nota divulgada em seu site.
Mais de 46 mil servidores municipais ativos, inativos e pensionistas têm direito ao 13.º salário. O pagamento antecipado representará cerca de R$ 60 milhões aos cofres da prefeitura.
A segunda parcela do 13.º, de 70%, será paga na folha de novembro.
A lei estabelece que o 13.º salário seja pago até o mês de dezembro de cada ano. A prefeitura de Curitiba faz o pagamento tradicionalmente em duas parcelas iguais. “A administração municipal tem promovido uma série de medidas de austeridade, com o corte de despesas, sem a perda da qualidade dos serviços prestados à população. São medidas de eficiência que visam a racionalização dos recursos e permitem aumentar a capacidade de investimento e promover a valorização dos servidores municipais”, informa a prefeitura em nota. “Além disso, novos planos de carreira e medidas de incremento ao vencimento básico têm sido implantados, promovendo ganhos substanciais aos ganhos dos servidores municipais”, completa.
Reajuste
Em maio, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) sancionou a lei para pagamento da reposição salarial anual, retroativo ao dia 1.º de abril. O índice foi de 6,54%, com um adicional de 1,14% para os servidores de carreira, totalizando 7,68%. A prefeitura alega ter feito um esforço mesmo num cenário nacional e estadual de dificuldades financeiras para que os servidores não tivessem perdas. O reajuste representou um adicional de R$ 16,7 milhões mensais na folha de salários.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) critica o porcentual de reajuste e argumenta que não houve ganho real, como alega a prefeitura: “7,68% é o total do IPCA acumulado dos últimos 12 meses até abril de 2014. Ou seja, o servidor ficou no zero”, diz nota do Sismuc.
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