A prefeitura de Curitiba está responsabilizando a administração anterior pela falta de conservação de bens considerados ícones da cidade, como a Ópera de Arame, Jardim Botânico e Parque Barigüi. A atual gestão está planejando recuperar esses espaços até março, quando ocorre a conferência sobre Biodiversidade da Organização das Nações Unidas. Mas para isso, a equipe de Planejamento da prefeitura está estudando formas de financiar as reformas, calculando que os custos serão altos em função da falta de manutenção desses bens públicos.
Durante a conferência da ONU, representantes de países de todo o mundo devem vir a Curitiba e a prefeitura pretende deixar em ordem os cartões postais da cidade. Tanto a Ópera quanto a estufa do Jardim Botânico apresentam pontos de ferrugem e as salas de atos do Parque Barigüi corre risco de desabamento, de acordo com análise da secretaria de Obras do município. "A administração anterior deixou de programar a manutenção desses espaços. São pontos de referência de Curitiba que ficaram descuidados ao longo desses anos", diz o vice-prefeito Luciano Ducci.
De acordo com Ducci, o prefeito Beto Richa determinou às secretarias de Obras, Finanças e a equipe de Planejamento da prefeitura que estudem formas de viabilizar recursos para as reformas. Além desses três locais, o Paço Municipal também deve passar por recuperação, mas com prazo maior para a finalização das obras. A estimativa é que as obras custem R$ 10 milhões, sendo R$ 6 milhões para a recuperação do paço. Os outros equipamentos terão recursos previstos no orçamento de 2006, carimbados no item manutenção de próprios.
O secretário municipal de finanças da gestão Cassio Taniguchi, Carlos de Carvalho, respondeu a crítica do vice-prefeito dizendo que a manutenção desses bens foi realizada. Ele disse que o orçamento de 2005 foi elaborado de acordo com que a gestão anterior considerava ser a prioridade para o município. "A Câmara autorizou o prefeito atual a remanejar uma parcela do orçamento. Ele poderia ter realocado recursos para essas obras", disse Carvalho. O ex-secretário diz que no orçamento de 2006 não há destinação de recursos específicas para essas obras.
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