A continuidade política na prefeitura de Curitiba pode ser observada pelos relatórios de execução orçamentária. Houve poucas alterações entre as despesas do primeiro bimestre de 2011 e de 2010, ao contrário do que ocorreu no Executivo estadual. Mas a gestão de Luciano Ducci (PSB) priorizou principalmente o pagamento de precatórios. Foram gastos R$ 58 milhões neste ano, contra R$ 20,2 milhões em janeiro e fevereiro do ano passado, quando Beto Richa (PSDB) ainda estava no comando.
As despesas do primeiro bimestre chegaram a R$ 713,7 milhões e as receitas totalizaram R$ 806,1 milhões. No geral, os gastos cresceram em um ritmo mais acelerado do que a arrecadação, na comparação com o mesmo período de 2010. As variações foram de 18% e 13%, respectivamente. O superávit deste ano ficou em R$ 228,6 milhões, muito próximo a do obtido em 2010 (R$ 225 milhões).
Uma das poucas áreas a receber menos verba em 2011 foi a de administração. O que mais contribuiu para isso foi a redução de gastos com comunicação social em relação ao primeiro bimestre de 2010. Próximo de deixar o cargo na prefeitura para concorrer ao governo, Richa gastou R$ 3,5 milhões em apenas dois meses (janeiro e fevereiro). Neste ano, a despesa com comunicação vfoi de R$ 954 mil, uma redução de 72%.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião