A prefeitura de Curitiba está pedindo autorização à Câmara Municipal para reprogramar o pagamento de uma dívida que tem com a Copel de conta de iluminação pública. A dívida é referente ao período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2002.
O refinanciamento foi feito em 2003, quando a prefeitura devia R$ 37,4 milhões. A dívida deveria ser paga em 45 parcelas, corrigidas pelo índice da atualização monetária. Pela proposta, o prazo seria estendido para 60 meses, corrigindo as parcelas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais 0,5% de juros ao mês. Faltariam ainda, com a correção pelo INPC e juros, pagar R$ 35,3 milhões. Somando com o que já foi pago, daria um total atualizado, até o mês de outubro de 2010, de R$ 42,3 milhões.
De acordo com o secretário municipal de Finanças, Luís Eduardo Sebastiani, a dilatação do prazo vai proporcionar aos cofres municipais, mensalmente, uma melhora de fluxo, já que pelo contrato vigente, o desembolso é atualizado mensalmente. "A proposta de repactuação da dívida foi bem recebida pela Copel. Também permite para a prefeitura garantir trabalhar com nossas finanças reais e honrar com os pagamentos que a prefeitura faz", disse Sebastiani.
As últimas parcelas pagas tiveram um valor alto. A de n.º 13, paga em outubro, foi de R$ 1,089 milhão e a última parcela, a de n.º 45, considerando a projeção, estará em R$ 1,4 milhão.
Pela nova proposta, com taxa pré-fixada, as seis primeiras parcelas serão de R$ 200 mil, 49 parcelas de R$ 483.687,47 e mais 5 parcelas anuais de R$ 3.487.687,47.
De acordo com a prefeitura, o novo pacto a ser celebrado com a Copel vai permitir que o município melhore as condições de manutenção do pagamento dentro da pontualidade, além de reduzir o custeio da estrutura administrativa.
A Copel não respondeu a uma solicitação feita pela reportagem da Gazeta do Povo sobre quantas prefeituras devem para a empresa por fornecimento de iluminação pública. (DN)
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