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O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco) obteve, nesta segunda-feira (10), uma liminar na Justiça que garante o bloqueio de 3,22 milhões dos cofres da prefeitura da capital. O dinheiro, que deverá ser depositado em até 48 horas, será usado para quitar pagamentos atrasados de aproximadamente 300 trabalhadores que prestam serviço de jardinagem, podas de árvore e coleta vegetal na cidade. A decisão saiu no mesmo dia em que 150 funcionários protestaram contra os atrasos em frente ao Palácio 29 de Março, sede da prefeitura.

De acordo com o sindicato, os trabalhadores contemplados com a medida são vinculados às empresas Nicons Comércio de Plantas Ltda., Ajardini Paisagismo Ltda. e Urbanística Ambiência Ltda. Algumas das pendências, conforme a entidade, estão em atraso há mais de um ano. "Agora nós começamos um levantamento para detalhar qual é o direito que cada trabalhador tem. Nós temos até 30 dias para comunicar a Justiça sobre os atrasos de cada um desses trabalhadores que, a partir de hoje, não prestam mais serviço para a prefeitura porque houve rescisão contratos", declarou o presidente do sindicato, Manassés Oliveira da Silva.

Segundo Silva, a prefeitura já foi comunicada sobre o fato para que tome medidas emergenciais que supram a falta destes trabalhadores nos serviços de jardinagem e coleta vegetal no município.

Com o dinheiro que deverá ser depositado, o sindicato espera pagar, além das rescisões, os salários referentes ao mês de outubro, que não caíram na conta dos trabalhadores, e também pagamentos de férias e 13° salário. "A prefeitura atrasa os repasses sempre e não têm condições mais de tocar serviço. As empresas estão endividadas com os bancos, não têm mais créditos para abastecer caminhões e muito menos para pagar os benefícios", completou Silva.

Procurada para comentar o caso, a prefeitura de Curitiba disse que ainda não foi notificada da decisão, e que deve se manifestar ao longo desta terça-feira (12).

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