Suspensão dos vôos da BRA não vai afetar Afonso Pena
A decisão da companhia aérea BRA Transportes Aéreos S/A de suspender temporariamente todos os seus vôos domésticos e internacionais não vai provocar transtornos no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Leia matéria completa
Quatro dias antes de a companhia aérea BRA anunciar nesta terça (6) que solicitou a suspensão de todos os seus vôos, a empresa havia divulgado a renúncia do presidente-executivo da empresa, Humberto Folegatti. Ele permaneceu no Conselho de Administração da BRA, terceira maior companhia aérea do país.
O anúncio foi parte de um acordo fechado no dia 22 de outubro com o Brazil Air Partners, sócio investidor da BRA, que tem entre seus integrantes o fundo Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, e bancos como o Goldman Sachs e Bank of America.
Em dezembro de 2006, o Brazil Air Partners comprou 20% da BRA, por R$ 180 milhões. O fundo estaria disposto a investir mais na empresa desde que passasse a ter o controle operacional e a gestão da companhia.
O acordo fechado entre Folegatti e os investidores da BRA não alterou a composição acionária da companhia. Folegatti e seu irmão, Walter, teriam ficado com 80% do capital da empresa e os demais 20% permaneceram com o Brazil Air Partners.
Apesar de ter recebido a injeção de recursos, a BRA entrou numa crise financeira e operacional que lhe custou a proibição da venda de passagens internacionais e a redução, pela metade, de sua frota de 12 aviões. A BRA atendia cerca de 60 cidades em todo o País.
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