O Ministério Público (MP) ofereceu denúncia contra o presidente da Câmara de Foz do Iguaçu, José Carlos Neves da Silva (PMN), e três assessores dele. O grupo é acusado de improbidade, formação de quadrilha e desvio de dinheiro público. O MP pede a devolução de R$ 563 mil.
Segundo o MP, em fevereiro de 2012 a Câmara tinha mais que o dobro de servidores comissionados em relação aos concursados, fato que configura improbidade. O MP ainda argumenta que os três assessores do vereador foram nomeados no primeiro mandato (2009-2012), mas "não exerciam atividades compatíveis com suas funções, mas sim assistencialismo". Segundo o MP, até mesmo voto para Neves os assessores pediam. De acordo com a ação, os assessores parlamentares enriqueceram com dinheiro público porque não trabalhavam na atividade que deveriam exercer. O prejuízo aos cofres públicos com os salários pagos foi de R$ 563 mil.
Em nota, o vereador José Carlos informou estar surpreso com a acusação. Segundo ele, seus assessores, ao contrário do que diz o MP, efetivamente desempenhavam atividades parlamentares. "O suposto desvio de dinheiro público que o MP nos acusa não passa do valor do salário de cada assessor, somado pelo número de meses que cada um trabalhou no ano passado."
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