A presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM/TO), disse nesta terça-feira (9), ao comentar as denúncias sobre irregularidades no Ministério da Agricultura, que confia no ministro Wagner Rossi, "até que se prove o contrário". Ela ressaltou que a presidente Dilma Rousseff também demonstrou confiança no ministro e disse esperar que ele possa mostrar que não está envolvido nos episódios.
Na opinião da senadora, o importante em relação a qualquer ministério é que todas as dúvidas sejam sanadas e as investigações sejam feitas. Ele defende que todos culpados sejam punidos o mais rápido possível em qualquer ministério. No caso do Ministério da Agricultura, diz ela, "estes acontecimentos provocam atraso nos nossos projetos e no andamento das nossas políticas".
Em relação ao nervosismo do mercado financeiro internacional, a senadora afirmou que é preciso "evitar o pânico, manter a tranquilidade e estar atento, porque o momento é de muita gravidade".
Ela disse que teme três fatores que podem decorrer de uma possível crise financeira. Um deles seria a redução da disponibilidade de recursos por parte das tradings para financiar o plantio, a exemplo do que ocorreu em 2008. Outro fator seria a queda dos preços das commodities agrícolas, que afetaria a rentabilidade principalmente dos produtores da região Centro-Oeste, por causa do alto custo do frete. O terceiro seria a redução das exportações brasileiras, caso haja retração das economias dos países compradores.
A senadora participou hoje na sede da CNA da cerimônia de reinstalação da Frente Parlamentar Mista da Fruticultura, que será presidida pelo deputado federal Antonio Balhmann (PSB-CE). A frente conta com a adesão de 311 deputados e 17 senadores. No evento foram apresentados os resultados de uma pesquisa que mostra que apenas 18,2% dos brasileiros consomem frutas na quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Uma das iniciativas do setor será a realização de campanhas de marketing para aumentar o consumo interno e conquistar novos mercados no exterior.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Taxa de desemprego pode diminuir com políticas libertárias de Milei
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias