O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo, voltou a fazer referências às questões sociais no país durante a celebração de Natal no final da tarde de ontem, na Catedral Basílica. Ele destacou que o povo sofrido anda ansioso de boas-novas que alegrem e falem da promoção da pessoa humana.
- Muitas vezes não queremos falar de Deus, que não está longe de nós, mas bem mais perto que todas as filosofias humanas e promessas políticas. Ele não fala de promessas que não podem ser cumpridas. Deus fala do bem - completou.
Na quinta-feira passada, ao transmitir a sua mensagem de Natal e Ano Novo aos fiéis católicos, ele lembrou as eleições presidenciais de 2006 e disse esperar que o próximo presidente da República - sendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou qualquer outro - "prometa menos e faça mais", sobretudo pelos mais pobres.
O cardeal evitou comentar a reação dura, à tarde, do ministro das Relações Institucionais e da Articulação Política, Jaques Wagner, às críticas ao governo Lula feitas pelo religioso, que considerou 2005 um ano perdido sob o aspecto social. Wagner disse que o cardeal havia sido "deselegante, desinformado e desrespeitoso com relação ao presidente Lula".
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