Dilma dá posse a novos ministros com discurso sobre economia
Sem recados sobre a crise com sua base aliada no Congresso, a presidente Dilma Rousseff aproveitou a posse de seis novos ministros nesta segunda-feira (17) para, mais uma vez, defender sua política econômica e ainda sustentou que o "povo é sábio" para identificar quem está do seu lado
A presidente Dilma Rousseff deu posse, nesta segunda-feira, aos seis novos ministros, anunciados na semana passada. A cerimônia acontece agora no Palácio do Planalto. A nomeação dos novos ministros foi publicada nesta segunda-feira no "Diário Oficial". Segundo a publicação, também foi formalizada a exoneração dos ministros que chefiavam os ministérios da Agricultura; Ciência, Tecnologia e Inovação; Cidades; Pesca; Desenvolvimento Agrário; e do Turismo.
Dilma destacou, nas suas primeiras palavras do discurso, que a troca dos ministros se deve ao processo eleitoral, e que eles se afastam para serem candidatos.
"Cerimônias como essa são inerentes a todos os regimes democráticos. Em respeito à lei eleitoral, ministros precisam deixar as suas funções e se submeter ao julgamento das urnas. Outros saem para enfrentar outras tarefas e funções. A esses parceiros de jornada que hoje se afastam do governo desejo sorte e sabedoria", disse Dilma.
Miguel Rosseto ocupará o Desenvolvimento Agrário, no lugar de Pepe Vargas; Gilberto Occhi vai para Cidades, no lugar de Aguinaldo Ribeiro; Reitor Clélio Campolina Diniz (UFMG) ocupará a Ciencia e Tecnologia no lugar de Marco Antonio Raupp; o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) passa a ser ministro da Pesca no lugar de Marcelo Crivella. Neri Geller vai para a Agricultura no lugar de Antonio Andrade; e Vinicius Nobre Lage ficará no Turismo, no lugar de Gastão Vieira.
Na cerimônia, estão no palco com Dilma o vice-presidente Michel Temer; o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além dos ministros empossados. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) não participa da cerimônia.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura