A presidente Dilma Rousseff fará a sua primeira visita nesta terça a Bulgária, país onde nasceu seu pai, Petar Roussev. Além da presidente, o país receberá a missão empresarial mais importante dos últimos anos, com representantes da Petrobras, da Embrapa, da Eletrobras, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da TAM e da Andrade Gutierrez.
Sem poder contar com os países vizinhos, mergulhados na crise do euro, a Bulgária sonha com a conquista de investimentos brasileiros nos setores de mineração, infraestrutura e alimentos. Um seminário entre empresas dos dois lados será realizado paralelamente à visita da presidente. Lideranças da cidade de Sófia, por exemplo, já debateram com Dilma em janeiro a possibilidade de que a Embraer abra no país uma fábrica de algumas de suas peças.
A classe política também está preparada para se lançar em um pedido de resgate por parte da presidente brasileira. Uma delas deve ser Meglena Kuneva, candidata a presidente nas eleições em 2012. Seu nome tem dividido o Partido Socialista local.
Família
Nos últimos dias, amigos do falecido meio-irmão de Dilma, Luben Roussev, foram até o seu túmulo, em Sófia, para limpá-lo. No local onde está enterrado, o cenário era de abandono, com o mato ganhando terreno.
Petar Roussev, pai de Dilma, fugiu da Bulgária nos anos 30. Anos mais tarde, se estabeleceria no Brasil e formaria uma nova família. Deixou para trás uma esposa grávida de Luben, que nasceria em 1930. Nunca mais o viu e deixou mágoa na família na Bulgária ao evitar levar Luben ao Brasil para conhecê-lo, apesar dos repetidos pedidos do filho.
O contato entre Dilma e Luben foi retomado há menos de dez anos, com a presidente chegando a enviar dinheiro ao meio-irmão. Luben morreu em 2007, sem conhecer a irmã brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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