Em depoimento à CPI do Mensalão, nesta terça-feira, o presidente do Citibank no Brasil, Gustavo Marin, confirmou que se encontrou com o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, em 2003, e com o Antonio Palocci, da Fazenda, em 2004, mas disse que nos encontros não foi tratada a parceria entre o Citibank e os fundos de pensão Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica Federal). Marin respondia a uma pergunta do deputado Júlio Redecker (PSDB-RS).
Marin também apresentou parecer da Fundação Getúlio Vargas que atesta a razoabilidade da operação de aquisição das ações da Brasil Telecom, em poder do Citigroup, pelos fundos de pensão. Disse que a destituição de Dantas do Fundo Nacional foi positivo para os fundos de pensão. Marin disse ainda que Dantas foi afastado do comando do Fundo porque havia muita briga na Justiça. Segundo ele, muitos negócios realizados por Dantas não interessavam ao Citi como acionista.
Marin negou envolvimento do Citi com a contratação da empresa de auditoria Kroll, que teria praticado espionagem no episódio da disputa de controle da Brasil Telecom e negou problemas com o governo brasileiro. O presidente do conselho de administração da Brasil Telecom, Sérgio Spinelli, que falou logo depois de Marin, também disse não ter conhecimento de contratos com a Kroll, apesar de Daniel Dantas ter marcado reuniões com a empresa quando dirigia o Fundo Nacional.
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