O presidente do PT, Rui Falcão, defendeu, nesta terça-feira, o tesoureiro do partido, João Vaccari, e negou que haja pressão interna e do governo para afastá-lo do cargo. O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Vaccari e outras 26 pessoas pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha na investigação sobre esquema de corrupção na Petrobras.
“Eu não tomei conhecimento de nenhum pedido para que ele seja afastado. Qualquer denúncia pressupõe que as pessoas são inocentes até que se prove o contrário. E o Vaccari não apresentou para mim até o momento nenhuma intenção voluntária de se afastar da tesouraria”, firmou o presidente do PT, em coletiva à imprensa.
Falcão disse ainda que o caso do tesoureiro é diferente do ex-deputado André Vargas (sem partido-PR), que foi forçado a deixar o PT, no ano passado, depois que veio à tona seu envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff. Vargas teve o mandato cassado pela Câmara. “O André Vargas tinha comprovadamente viajado com a família no avião de um particular (pago por Yousseff). É diferente da situação atual, em que há uma denúncia sem nenhuma comprovação”.
O presidente do PT disse corroborar a nota divulgada pelo advogado de Vaccari negando recebimento de propina ou participação em desvio de dinheiro. O presidente do PT também refutou a acusação de que o dinheiro teria sido lavado por meio de doações legais ao partido.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares