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O PT age corretamente ao fazer defesa institucional dos réus do mensalão? Por quê?
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Faltando menos de uma semana para o início do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do PT, Rui Falcão, divulgou vídeo ontem em que desqualifica a denúncia da Procuradoria-Geral da República. O início do julgamento está marcado para o dia 2 de agosto e entre os 38 réus está a cúpula do partido na época em que o escândalo veio à tona, em 2005.
No vídeo divulgado ontem, de cerca de dois minutos e meio, Falcão afirma que a acusação contra os petistas não se sustenta. "O processo incluiu alguns militantes do PT, injustamente acusados por crimes cuja comprovação não se sustenta na longa denúncia da procuradoria", afirma Falcão em seu depoimento.
Vídeo
O dirigente petista também nega o pagamento a parlamentares para votar a favor do governo no Congresso, base das acusações do Ministério Público. Segundo Falcão, "os repasses e recursos [foram] destinados a pagar despesas de campanha, de diretórios do PT e de partidos aliados, não guardavam relação com apoio a projetos do governo".
"Outro fato importante que eu quero destacar: não houve, da parte dos petistas denunciados, qualquer utilização de recursos públicos, nem recursos ilícitos. Foram empréstimos contraídos junto a bancos privados, que já foram quitados pelo partido", diz Falcão.
Entre os réus do processo do mensalão estão os ex-presidentes do PT José Genoino e José Dirceu, o então tesoureiro Delúbio Soares, e o ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, entre outros.
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