O presidente do PT, Rui Falcão, negou nesta quinta-feira (3) que o partido tenha atuado contra o governo ao assumir posição pela admissibilidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no conselho de ética da Casa.
O fato de os três petistas integrantes do conselho terem declarado voto contra Cunha teria detonado o movimento do presidente da Câmara de aceitar o início do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, no início da noite desta quarta-feira (2).
Falcão rebateu as avaliações de que a legenda estaria preocupada com a própria imagem e com uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018 e que, por isso, faria movimentos para se distanciar do governo Dilma. “O PT, a Dilma e o Lula são como a santíssima trindade. Não existe como um se safar prejudicando o outro. A sociedade reconhece, com razão, os três como partícipes do mesmo processo”, disse.
Falcão disse ainda que o processo de impeachment deflagrado por Cunha não tem base legal. E defendeu que a tramitação na Câmara seja rápida para que o governo possa retomar outras pautas.
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