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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, disse nesta quinta-feira (25) que as penas para os réus do mensalão podem ser ajustadas ao final do julgamento. Na avaliação do ministro, isso pode ocorrer para dar uma harmonia ao resultado."Estamos deixando para o fim um ajuste e vocês não estranhem, não, dosimetria de pena é assim mesmo. Vamos estabelecendo parâmetros e no final faz-se as unificações", afirmou o ministro no intervalo do julgamento.

Questionado se pode haver alguma modificação na pena do empresário Marcos Valério, condenado a mais de 40 anos de prisão, Britto não descartou. "No final, se observarmos certos parâmetros, claro que faremos um recálculo", disse.

O presidente do STF esclareceu que proclamou a punição de Valério de forma provisória porque o ministro Marco Aurélio Mello ainda não concluiu seu voto sobre dois episódios que levaram o empresário a condenação. Ele, no entanto, destacou que isso não terá impacto no resultado. "Marco Aurélio não votou, mas eu proclamei provisoriamente porque ministro Marco Aurélio não votou. É só concluir, não terá impacto no resultado."

Em duas sessões, os ministros do Supremo definiram punição de Valério pela soma de cinco crimes cometidos entre o início de 2003 e a metade de 2005, como a compra de apoio político no Congresso Nacional no governo Lula.

Nesta quinta, os ministros discutem as penas para a condenação de Ramon Hollerbach , um dos sócios de Valério. Pelas penas definidas até agora, ele já soma mais de 14 anos de prisão, tendo que cumprir a pena em regime inicialmente fechado.

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