O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal, disse à relatora da ONU para Defensores de Direitos Humanos, Hina Jilani, que o sistema penitenciário brasileiro torna os presidiários ainda mais delinqüentes e que, a 'pena de morte', na prática, é o que prevalece nas prisões brasileiras. A avaliação foi feita em reunião nesta segunda-feira. Hina Jilani está no Brasil para elaborar relatório para a ONU.
- O sistema penitenciário foi pensado como forma de recuperar o sentenciado. Porém, no dia seguinte, ele se torna mais delinqüente. Na prática, o que prevalece nas prisões é a pena de morte - afirmou.
O ministro explicou que um cidadão que comete determinado crime, quando do cumprimento da sentença, torna-se mais perigoso a partir do convívio com outros criminosos. Esse sistema, na opinião de Vidigal, precisa ser rediscutido.
O ministro também se queixou do custo elevado para se manter um detento na prisão. Segundo estimativas, o gasto pode chegar a R$ 30 mil por mês.
- Esse dinheiro é jogado fora, pois não se atingem os objetivos. Temos que atacar isso de forma mais forte - disse o ministro.
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