• Carregando...

Em um gesto de aproximação, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Ivan Sartori, foi nesta segunda-feira (16) ao gabinete da ministra Eliana Calmon, corregedora-nacional de Justiça, para pessoalmente convidá-la para sua posse. A inspeção que iniciou no TJ de SP gerou a crise entre Judiciário e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Sartori atribuiu à imprensa parte da responsabilidade pela crise e afirmou que a ministra, ao promover a investigação no CNJ, está bem intencionada. "Às vezes a pessoa está bem intencionada em fazer alguma coisa, investigar. Aí surge uma certa dissonância que a imprensa fomenta e isso se transforma em algo maior do que realmente é", disse Sartori na saída do gabinete da ministra, em Brasília. A posse de Sartori está marcada para o dia 6 de fevereiro. Mas desde o início do ano, o desembargador está no comando do tribunal.

Na terça-feira (16), Sartori se reúne com integrantes do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para obter mais informações sobre as movimentações financeiras consideradas atípicas feitas por pessoas ligadas ao tribunal. O relatório do Coaf entregue ao CNJ mostrou que concentra-se na Justiça de São Paulo, do Rio e da Bahia a maior quantidade de operações identificadas como atípicas pelo órgão de combate à lavagem de dinheiro.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]