O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Velloso, defendeu nesta sexta-feira, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, a diminuição do número de partidos políticos no país, cerca de 30.
- Muitos são legendas de aluguel. Algo como seis partidos fortes seria um número adequado para o Brasil.
Velloso disse que os partidos de esquerda poderiam, por exemplo, se agrupar em um partido único:
- O que não pode é ficar esse esfarinhamento.
Depois de informar que as sugestões que o Tribunal apresentou ao Congresso Nacional serão votadas com urgência, segundo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente da Casa, Velloso disse defender o fortalecimento dos partidos políticos.
- A democracia indireta representativa se faz a partir de partidos políticos. Portanto, os partidos políticos devem ter programas consistentes, deve existir um mínimo de fidelidade partidária, porque essas legendas de aluguel não prestam nenhum serviço à democracia.
O presidente do TSE também defendeu a cláusula de barreira, que estabelece que os partidos só podem ter representatividade na Câmara se conseguirem eleger 5% dos candidatos: "Acho que como está na lei é interessante. O Congresso não deve reduzir. Deve ficar mesmo em 5%", analisou.
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