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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, defendeu nesta segunda-feira (7) a permanência das tropas federais no Rio de Janeiro para o segundo turno das eleições.

Ayres Britto alega que as tropas cumpriram o seu papel, garantindo a tranquilidade da votação, e trouxeram conforto psicológico ao que classificou de três segmentos alvo: imprensa, candidatos e comunidades.

"As eleições no Rio de Janeiro transcorreram num clima de razoabilidade", disse o ministro a jornalistas, em entrevista coletiva.

No primeiro turno das eleições municipais, no último domingo, tropas federais foram enviadas a 460 cidades para garantir a segurança da votação.

"Estamos no aguardo de um pronunciamento formal do presidente (do TRE-RJ) Alberto Motta Moraes", disse Ayres, comentando que Moraes ficou de conversar sobre a questão com os demais juízes da corte estadual.

O presidente do TSE ainda não tem opinião formada sobre manter as tropas federais em outros estados.

Segundo Ayres Britto, a ocorrência mais grave se deu no município de Benedito Leite (MA) onde 600 pessoas colocaram fogo em 11 urnas e fizeram refém um juiz eleitoral e seu filho.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão decidiu adiar o primeiro turno das eleições na cidade para o dia 26 de outubro, data do segundo turno das eleições em outros municípios.

O presidente do TSE destacou a rapidez do processo eleitoral deste ano. A apuração dos votos terminou às 13h19 desta segunda-feira. Em 2004, a totalidade dos votos foi conhecida no dia seguinte às eleições, às 14h55, e em 2000, somente dois dias depois do pleito.

"O que se registra é uma motivação. É um vestir a camisa como quem veste a própria pele", disse o ministro fazendo referência ao trabalho em equipe dos tribunais regionais, da Justiça Eleitoral e do próprio TSE.

O ministro também ressaltou a evolução na conquista de prefeituras por parte das mulheres. Este ano, 9,16 por cento das prefeituras foram para mulheres, enquanto em 2004 o número foi de 7,32 por cento.

Este ano, o número pessoas aptas a votar e que não foram às urnas foi de 14,54 por cento. Em 2004, o índice de abstenção foi de 14,19 por cento.

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