O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou irritado com seu colega da Itália, Giorgio Napolitano. O motivo foi a divulgação prévia, pelo governo italiano, do conteúdo de uma carta enviada pelo presidente Napolitano a Lula. Na mensagem, o presidente italiano manifestava sua insatisfação com o refúgio político dado pelo Brasil ao ex-militante do grupo Proletários Armados para o Comunismo (PAC), Cesare Battisti.
Napolitano se diz, na mensagem, porta-voz da "grande emoção e reação que a grave decisão suscitou no país e nas forças políticas italianas".
Lula recebeu a carta na noite de sábado e decidiu não comentá-la. Segundo assessores, não havia o que dizer sobre um documento que, "indelicadamente", fora divulgado a agências internacionais, antes mesmo que Lula o recebesse.
Battisti é acusado de quatro assassinatos e foi condenado à prisão perpétua na Itália. Na terça-feira, o ministro Tarso Genro (Justiça) concedeu a ele o título de refugiado político.
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Apoio a Serra
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e o presidente nacional do partido, deputado federal Rodrigo Maia, afirmaram apoio incondicional da legenda ao governador José Serra (PSDB). Os dois delegaram ao tucano a missão de coordenar o entendimento entre os dois partidos para a formação de um bloco de oposição para concorrer à Presidência em 2010.
Possível atentado 1
O delegado Protógenes Queiroz teria sido vítima de um "possível atentado" na última quinta-feira no Rio de Janeiro, segundo informa o blog do mentor da Operação Satiagraha. Protógenes estaria em seu carro, seguindo do bairro do Jardim Botânico para Niterói, quando o radiador de água quente do veículo explodiu, "causando uma nuvem de fumaça muito grande e explosão do painel do veículo".
Possível atentado 2
A Secretaria de Segurança do Rio informou que o delegado dispensou investigação da Polícia Civil sobre o "possível atentado". De acordo com a secretaria, Protógenes afirmou que possivelmente um tiro havia atingido o radiador do carro, mas não quis registrar queixa na delegacia local. O delegado informou, na ocasião, que já havia pedido apoio à Polícia Federal, e que preferia fazer o registro de ocorrência na PF.
Mudança de cargo
Antonio El Achkar (PTB), prefeito de Piraí do Sul, nos Campos Gerais, colocou o filho Antonio El Achkar Filho, de 25 anos, na Secretaria de Relações Institucionais. Ele admite que a ideia inicial era fazer do filho chefe de gabinete, mas como essa secretaria exerce funções similares, o pai achou melhor extinguir o cargo e nomeá-lo secretário.
Nepotismo?
Em Telêmaco Borba, a secretária de Ação Social, Rita Maria de Paula Araújo, é a esposa do prefeito reeleito Eros Danilo Araújo, enquanto o secretário de Cultura, Esporte e Recreação, Amauri Pukanski, é irmão do vice-prefeito, Edemilson Siqueira Pukanski. Segundo o secretário de Governo, Sérgio Ubiratã Alves de Freitas, apesar desses parentes nomeados, a prefeitura de Telêmaco Borba privilegia o trabalho e não o apadrinhamento por parentesco.
O pai do prefeito
Em Esperança Nova está um dos prefeitos mais jovens do Paraná. Aos 23 anos, Everton Barbieri foi eleito sem pedir um voto sequer: ele é filho de Claudemir Barbieri, que foi candidato até a véspera da eleição, mas teve de deixar a disputa por ser considerado inelegível. A solução foi lançar o filho como candidato. O primeiro ato do filho como prefeito foi nomear o pai como secretário-geral da prefeitura. Quando alguém liga para o gabinete quem atende ao telefone é o secretário, sempre com a mesma frase: "Pode falar, aqui é o pai do prefeito".
Família Lula
Marcos Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Lula, assume hoje a cadeira de diretor do Departamento de Turismo e Eventos da prefeitura de São Bernardo do Campo, com salário de R$ 5,7 mil. O filho do presidente foi nomeado pelo prefeito Luiz Marinho (PT), ex-ministro do Trabalho e da Previdência do governo Lula. Marcos não é o único filho de Lula a ser nomeado secretário por um novo prefeito. Lurian da Silva é Secretaria de Desenvolvimento Social de São José, cidade vizinha a Florianópolis.
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Pinga fogo
"Vou levar a minha candidatura até o fim. Sou candidato desde o início. Minha candidatura não pertence mais a mim nem ao PT. Cinco partidos me apoiam. Por isso, ela é irreversível. Ninguém me faz retirá-la, nem o Lula."
Do senador Tião Viana (PT-AC), sobre a possibilidade de desistir da disputa à presidência do Senado.
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