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A polícia prendeu em Itanhaém, litoral sul de São Paulo, o seqüestrador Miguel José dos Santos, conhecido como Juninho. Ele é suspeito de ter participado do seqüestro do jornalista Ivandel Godinho Junior, em 22 de outubro de 2003, até hoje não esclarecido.

Godinho foi retirado de dentro de um táxi em plena Avenida Faria Lima, na zona sul da capital, e levado na garupa de uma moto. Ele estava em companhia de uma funcionária de sua agência de comunicação e foi levado com uma arma apontada para a sua cabeça. Segundo testemunhas, os criminosos sabiam quem estavam atacando. Os seqüestradores fizeram contato com a família até janeiro de 2004, quando a família pagou o resgate.

Em janeiro de 2005, três homens foram presos, acusados de participar do seqüestro do jornalista. Eles teriam afirmado à polícia, que o jornalista foi morto. O corpo teria sido queimado e enterrado em um terreno baldio na zona sul da capital. A primeira ossada encontrada no local era de um animal, segundo a perícia. Os acusados do participar do crime disseram posteriormente que confessaram sob tortura.

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