Uma investigação para apurar os crimes de emprego de substância não permitido pela legislação sanitária e contra ordem tributária - venda de produtos sem nota fiscal - resultou na prisão do comerciante Geraldo Onorato de Paula, de 47 anos, sócio de uma suposta fábrica de cachaça, em Itaboraí, pelo crime de estelionato. Ele estava com prisão preventiva decretada pela 2ª Vara Criminal de Governador Valadares, Minas Gerais, desde 2001. Geraldo, que responde a cinco inquéritos na Polícia Federal e outros cinco na Polícia Civil de Minas Gerais, disse na 71ª DP (Itaboraí) que estava foragido de Minas Gerais, porque esteve envolvido com embarque de pessoas para o EUA com documentos falsificados.
O delegado de Itaboraí, Oscar de Sá Alves, disse que foi feita uma denúncia contra Geraldo de que ele estava comercializando cachaça supostamente vinda de Minas Gerais, mas que a bebida era fabricada na Rua Mário Cordeiro de Mello, na localidade de Itambi, em Itaboraí, e que para isso teria constituído a firma Alambique Cachaça Pura de Minas. O delegado explicou que não foram encontrados registros da empresa na prefeitura local e também nos órgãos que controlam a fabricação de bebidas. Oscar Alves contou ainda que ao pesquisar o nome do comerciante encontrou o mandado de prisão contra Geraldo Onorato, e que ele respondia à inquéritos nas Policias Federal e Civil, do estado dele, por falsificação de documento público, uso de documentos falsos e estelionato.
Geraldo contou na delegacia, que na época desses crimes, tinha uma agência de turismo em Governador Valadares, e utilizava documentação falsificada para encaminhar passageiros ilegalmente para o Estados Unidos da América. A prisão de Geraldo foi feita por policiais da delegacia de Itaboraí, na última segunda-feira. O foragido, ao perceber que estava sendo investigado, deixou de ir à suposta fábrica de bebidas, mas acabou surpreendido e preso.
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