Preso investigado na Operação Lava Jato se esconde ao deixar a sede da Polícia Federal.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Vaccari

Em sessão nesta terça (24), a CPI aprovou a convocação do tesoureiro do PT João Vaccari Neto e a do empresário Augusto de Mendonça Neto, delator da Lava Jato, além da quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal do ex-diretor da Petrobras Renato Duque e do ex-gerente Pedro Barusco.

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Dez presos investigados na Operação Lava Jato foram transferidos da carceragem da Polícia Federal, no Santa Cândida, na manhã desta terça-feira (24). Por volta das 8 horas, eles foram levados, de micro-ônibus, para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Inicialmente, a previsão era de que 12 pessoas seriam transferidas, mas o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o empreiteiro Gérson de Mello Almada foram mantidos na carceragem da PF porque prestariam depoimentos. Eles devem seguir para o Complexo Médico Penal apenas nesta quarta-feira (25).

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Na decisão que autoriza a transferência, o juiz federal Sérgio Moro considera que o local garantirá melhores condições para os presos –o espaço foi vistoriado pela PF. Moro também afirma que os presos da Lava Jato deveriam ficar “separados da maior parte da população carcerária” porque haveria “algum risco” de sofrerem violência.

Lista

Foram transferidos ao CMP na manhã o ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras, Renato Duque, os empreiteiros Erton Medeiros Fonseca, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, João Ricardo Auler, José Aldemário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira Breghirolli, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e Sergio Cunha Mendes. Além deles, foram transferidos também Adir Assad e Mario Frederido Mendonça Goes.