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Silvio Pereira e Ronan Maria Pinto fizeram exames de corpo de delito no IML de Curitiba. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Silvio Pereira e Ronan Maria Pinto fizeram exames de corpo de delito no IML de Curitiba.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O ex-secretário geral do PT Silvio Pereira e o empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC, presos da 27ª fase da Operação Lava Jato, fizeram exames de corpo de delito na tarde desta sexta-feira (1º), no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba.

Depois da realização dos exames, os investigados foram levados a carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF).

Ambos foram presos em regime de prisão temporária, que expira em cinco dias. Até lá, a PF e o Ministério Público Federal devem analisar a necessidade de manutenção das prisões – a decisão final fica a cargo da Justiça Federal. Elas podem ser prorrogadas por igual prazo ou convertidas em preventivas, sem prazo pré-determinado.

Na 27ª fase da Lava Jato, apelidada de Carbono 14, foram cumpridos 12 mandados judiciais. Além das prisões, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o jornalista Breno Altman foram alvos de condução coercitiva. A PF cumpriu ainda oito mandados de busca e apreensão.

As medidas foram executadas na capital paulista e nas cidades de Carapicuíba, Osasco e Santo André, todas na Grande São Paulo.

Nessa fase da Lava Jato, a PF profunda a investigação sobre o esquema de lavagem de cerca de R$ 6 milhões provenientes do crime de gestão fraudulenta do Banco Schahin, cujo prejuízo foi posteriormente suportado pela Petrobras. O desvio teria ocorrido na contratação da operação do navio-sonda Vitoria 10.000.

Segundo o juiz Sergio Moro, é possível que o esquema da Petrobras tenha alguma relação com a morte do prefeito Celso Daniel (PT), em 2002.Os episódios investigados teriam acontecido em 2004.

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