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Lava jato

Presos na 10ª fase da operação passam por exame no IML

Em Curitiba, grupo que foi detido na fase mais recente da Operação Lava Jato passou por exame de corpo de delito. Procedimento é padrão após prisão

Quatro pessoas passaram pelo exame na manhã desta terça-feira, no IML, no Centro de Curitiba. | Paulo Lisboa/Tribuna do Parana
Quatro pessoas passaram pelo exame na manhã desta terça-feira, no IML, no Centro de Curitiba. (Foto: Paulo Lisboa/Tribuna do Parana)

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras - que foi novamente preso na segunda-feira por causa de investigação da Operação Lava Jato - passou por exame de corpo de delito na manhã desta terça-feira (17), por volta das 10h. O procedimento é padrão após prisão.

Além de Duque, outros quatro denunciados pelo MPF passaram pelo exame: o empresário Adir Assad, Sonia Branco, Dário Teixeira Alves Junior e Lucélio Góes; também presos na segunda.

Por volta das 12h30, a assessoria de imprensa da Polícia Federal informou que os detidos devem voltar à carceragem da PF no início da tarde e ainda não há previsão para depoimentos, por ora.

Motivo da prisão

O ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque foi preso nesta segunda-feira (16) na décima fase da Operação Lava Jato. O ex-diretor e outras 26 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro – entre elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Os procuradores afirmam ainda ter a convicção de que pelo menos R$ 4,6 milhões foram lavados através de doações oficiais de campanha feitas por empreiteiras investigadas para candidatos do PT entre 2008 e 2010.

De acordo com o procurador do MPF Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, foram realizadas 24 doações oficiais de campanha em 18 meses para dissimular a origem ilícita do dinheiro desviado da Petrobras. Os pagamentos foram feitos entre outubro de 2008 e abril de 2010 a pedido do ex-diretor Renato Duque, ligado ao PT. De acordo com a denúncia do MPF, o tesoureiro do partido, João Vaccari, indicava as contas dos diretórios onde os depósitos deveriam ser realizados. Segundo os delatores do esquema, a doação oficial de campanha era uma forma de”esquentar” a propina por obras da Petrobras.

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