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Para manter pressão sobre a candidatura da petista Dilma Rousseff, a oposição aprovou ontem convite para o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo (foto), depor na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). A ideia é repercutir o suposto vazamento ocorrido no órgão de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, no caso do dossiê contra os tucanos. O convite a Cartaxo, de iniciativa do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), foi aprovado ontem na comissão. Como foi um convite, Cartaxo não é obrigado a comparecer, mas a sua recusa abrirá espaço para a CCJ recorrer para que o plenário transforme a iniciativa numa convocação. Alvaro Dias diz acreditar que o secretário terá interesse em comparecer para dar sua versão dos fatos.

Aliás...

A Polícia Federal decidiu abrir investigação sobre a suposta quebra do sigilo fiscal e bancário de Eduardo Jorge Caldas Pereira. Um grupo ligado à pré-campanha de Dilma Rousseff é acusado de levantar dados confidenciais do dirigente tucano disponíveis apenas nos sistemas da Receita Federal.

Sem resposta

Se Osmar Dias é pré-candidato ao governo do estado desde 2006, quando perdeu a eleição para Requião, por que ele aceitaria abrir mão da disputa deste ano para o irmão ser o vice na chapa de Serra?

Fim de novela

Os momentos finais da definição da candidatura, ou não, do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do estado é assunto tão comentado no meio político que mais lembra o fim de novela das oito. No evento no Palácio das Araucárias, que reuniu ontem diversos prefeitos, secretários e deputados estaduais, não se falava em outra coisa nas rodas de conversa. Cada um apresentava seu palpite sobre o fim dessa história, que pode chegar hoje ao seu capítulo final.

Em Santa Catarina

Depois da pressão exercida pela cúpula do PMDB, o diretório catarinense do partido resolveu voltar atrás e lançar candidato próprio ao governo estadual. O acerto foi definido em reunião ontem entre o presidente da sigla, Michel Temer, e a bancada de Santa Catarina no Congresso. A chapa pura agrada aos caciques peemedebistas porque oferece mais um palanque à candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, que tem Temer como vice.

De longe

O PSDB paranaense, por estranho que pareça, está acompanhando a distância a possibilidade de Alvaro Dias assumir a vice na chapa da José Serra à Presidência. O presidente do diretório regional, Valdir Rossoni, diz que nem conversou com Alvaro sobre o assunto. É que as relações entre os dois lados estão estremecidas desde que o partido preferiu lançar Beto Richa ao governo, deixando Alvaro em segundo plano. "Mas estamos torcendo por ele", diz Rossoni.

Pinga-fogo

"O partido [PP] decidiu ficar neutro: não vamos apoiar nem Dilma [Rousseff], nem [José] Serra."

Ricardo Barros, deputado federal (PP-PR), ex-vice-líder do governo Lula na Câmara Federal e aliado de Beto Richa na disputa ao governo estadual em outubro.

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