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Integrantes da cúpula do PT e do governo passaram a acelerar as negociações com lideranças de outros partidos em torno das propostas que tratam da reforma política. As movimentações se intensificaram nesta terça-feira (31), um dia após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmar que pretende colocar em votação “até a terceira semana de maio” a Proposta de Emendas à Constituição que prevê novas regras para as campanhas.

No entendimento de Cunha, as novas regras precisam ser aprovadas a tempo de começarem a valer na eleição municipal de 2016. Nesta terça, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), se reuniu com os deputados Henrique Fontana (PT-RS) e com Paulo Teixeira (PT-SP), ocasião em que se discutiu o melhor caminho para chegar em maio com uma proposta construída pelo PT. “O presidente Eduardo Cunha afirmou que vai votar no meio de maio, temos que nos mover”, afirmou Fontana.

O deputado foi relator de uma PEC de reforma política, mas que por falta de acordo não chegou a ir a votação em plenário. Segundo ele, o momento, no entanto, é de uma nova negociação. “O PT vai defender um teto e o fim do financiamento da empresa em campanha e para os partidos”, disse o deputado. Já o PMDB quer que o modelo atual de financiamento seja mantido.

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