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Ademar Traiano (PSDB) | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Ademar Traiano (PSDB)| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Pinga-fogo

" Não vamos nos dispersar."

Aécio Neves (PSDB) candidato derrotado na disputa presidencial, em vídeo em que critica a presidente Dilma Rousseff.

  • Aécio Neves (PSDB)

O deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), tido como aposta certa para assumir a presidência da Assembleia Legislativa, recebeu, durante a posse do governador Beto Richa (PSDB), um aperitivo do poder. Mesmo não fazendo parte da Mesa Diretora da Casa, ele ocupou o lugar do primeiro-secretário Ademir Bier (PMDB) durante a cerimônia. O governador chegou, inclusive, a citá-lo erroneamente como segundo-secretário da Assembleia. A eleição para a presidência da Assembleia será apenas em fevereiro, mas Traiano ganhou a queda de braço no final de 2014 com seu principal adversário em potencial, Ratinho Jr. (PSC), que continuará secretário.

Cheque gordo

Aproveitando seus últimos dias na presidência da Assembleia, o deputado Valdir Rossoni (PSDB) quebrou o protocolo e entregou ao governador Beto Richa (PSDB) um cheque de R$ 230 milhões – valor economizado pelo Legislativo em 2014. A entrega do cheque já virou uma espécie de tradição desde que ele assumiu a presidência. Vale dizer, porém, que seria muito mais fácil corrigir essa distorção entre o que a Assembleia gasta e o que recebe no próprio orçamento – hoje, o governo do estado repassa o limite máximo, mas poderia pagar menos. O problema é que não dá para fazer foto disso...

Só dá ela

Se a posse do governador fosse um concurso de popularidade, a vencedora seria certamente a primeira dama do estado, Fernanda Richa. Durante a cerimônia, no Palácio Iguaçu, um grupo de lideranças comunitárias aplaudia cada menção ao nome dela – o que não ocorria com outros secretários e autoridades. O resto da plateia acabava aplaudindo junto.

Compañero

Derrotado na disputa pela quarta reeleição seguida como senador, Eduardo Suplicy (PT-SP), desfilou no Salão Verde da Câmara Federal de braços dados com o presidente uruguaio José Mujica, que encerra o mandato em março. O petista fez a alegria dos jornalistas por convencer Mujica a dar entrevistas.

Penetra, eu?

Candidato a presidente da Câmara Federal, Júlio Delgado (PSB-MG) foi um dos raros oposicionistas que prestigiou a posse de Dilma Rousseff no Congresso. "Não vou negar que eu estou aqui para fazer campanha", justificou. Delgado disse ter certeza de que vai receber votos de colegas da base aliada do governo.

Palmo a palmo

Os principais adversários de Delgado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), também compareceram. Desafeto de Dilma, Cunha foi o mais assediado. Chinaglia falou pouco com a imprensa, mas parecia confortável pela proliferação de petistas.

Ele não é a gente

Um dos nomes mais influentes do PT na Câmara, o deputado paulista Paulo Teixeira disse que o melhor para o partido é que Cunha faça questão de se posicionar como "antipetista". "Se continuar assim, vamos ganhar no primeiro e no segundo turno."

Colaboraram: Chico Marés e André Gonçalves.

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