Brasília (Folhapress) O presidente da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco Brasil), Sérgio Rosa, em sessão na CPI do Mensalão, disse ontem que, se os três grandes fundos de pensão (Previ, Petros e Funcef) tiverem de comprar a participação do Citigroup na Brasil Telecom, isso "não será um problema".
Foi a primeira vez que um dos dirigentes dos três grandes fundos admite a possibilidade de assumir a gestão da empresa, apesar de não concordar com o termo "reestatização", empregado por parlamentares da oposição ao governo, que criticam o acordo fechado pelos fundos de pensão com a instituição financeira americana.
O tema foi um dos pontos mais questionados pelos integrantes da CPI, que ouviram também os presidentes da Funcef (Guilherme de Lacerda) e da Petros (Wagner Oliveira). Deputados e senadores levantaram dúvidas também sobre aplicações nos bancos Rural e BMG e suposta contribuição dos fundos para o esquema de caixa 2 do PT.
Assim como na quarta-feira da semana passada, em que foram ouvidos a portas fechadas pela CPI, os três negaram qualquer relação com as empresas de Marcos Valério de Souza.
"Absoluta mentira"
Diante da insistência do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA) e do Rodolpho Tourinho (PFL- BA) em saber se os fundos de pensão teriam beneficiado as empresas de Valério, como uma espécie de compensação aos empréstimos feitos ao PT por intermédio da SPM&B e da DNA Propaganda, Wagner Oliveira disse que no caso da Petros se tratava "de absoluta mentira".
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