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Da esquerda para direita: Ricardo Tripoli; José Serra; o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra; e José Aníbal. PSDB, ao reunir os três pré-candidatos junto ao presidente da legenda, quis demonstar a unidade dos tucanos após as prévias internas | Eduardo Anizell/Folhapress
Da esquerda para direita: Ricardo Tripoli; José Serra; o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra; e José Aníbal. PSDB, ao reunir os três pré-candidatos junto ao presidente da legenda, quis demonstar a unidade dos tucanos após as prévias internas| Foto: Eduardo Anizell/Folhapress

São Paulo - A primeira prévia da história do PSDB em um grande colégio eleitoral, realizada ontem em São Paulo, não apenas recolocou o ex-governador José Serra no cenário eleitoral, como candidato tucano à prefeitura da capital paulista (leia mais abaixo). A eleição interna também põe o partido diante de um tabu: numa legenda em que a consulta a filiados nunca foi comum, a experiência na maior cidade do país tende a reacender a pressão pelo uso das prévias para escolher o presidenciável em 2014.

A prévia tucana em São Paulo vem sendo acompanhada de perto pela direção nacional do PSDB. Ela é considerada a primeira grande eleição interna do partido – embora esse modelo já tenha sido usado no Acre, em 2008, e em Embu das Artes (SP), na última semana, para definir o candidato a prefeito.

Nas duas últimas eleições presidenciais, o partido resistiu às prévias. Nas duas ocasiões, aliados de Serra trabalharam para evitar a disputa interna. Hoje, dois anos antes do pleito de 2014, há grupos defendendo a realização delas para a definição do próximo presidenciável.

Serra tem evitado falar sobre a repercussão que a prévia paulistana poderá ter no partido em 2014. "É uma experiência que vai ter de ser avaliada ainda", disse ele na semana passada ao ser questionado sobre o assunto. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada na edição de ontem, afirmou que a democracia interna existe no PSDB com ou sem eleições internas – dando a entender que ela não é necessária. "Um partido pode ter democracia interna com ou sem prévias. No PSDB, nunca ninguém deu um golpe de Estado ou baixou alguma autoridade suprema para dizer quem seria ‘o’ candidato", disse Serra ao jornal.

O tucano promete, porém, que não irá disputar a Presidência se ganhar a eleição à prefeitura de São Paulo. Caso Serra se eleja prefeito em outubro, o senador mineiro Aécio Neves vira o principal nome do PSDB para a sucessão de Dilma Rousseff. Mas a lista de pretendentes – e potenciais participantes de uma prévia presidencial – já inclui outros nomes: os senadores Alvaro Dias (PR) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) e o governador Marconi Perillo, de Goiás.

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