O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), recebeu e aceitou na tarde desta quinta-feira (2) o pedido da primeira-dama Rosely Nassim Jorge Santos de exoneração do cargo de secretária-chefe de gabinete da Prefeitura. O pedido foi feito em caráter irrevogável.
A solicitação de Rosely veio depois que a Justiça confirmou na terça-feira (31) que o benefício de foro privilegiado caberia apenas ao prefeito. Rosely é investigada pelo Ministério Público por possível envolvimento em um esquema de fraudes em licitações na cidade situada a 93 km de São Paulo.
Segundo os promotores, empresários pagavam propinas a secretários municipais e diretores de empresas públicas para conseguir vantagens em licitações e contratos com a Prefeitura. O prefeito negou saber das possíveis irregularidades que ocorriam entre seus assessores.
No início de maio, a primeira-dama conseguiu um habeas corpus preventivo para que não fosse submetida à prisão ou constrangimentos durante a investigação do caso.
De acordo com nota oficial, o prefeito disse que objetivo de Rosely é preservar a administração pública. "O pedido de exoneração da chefe de gabinete é um gesto de grande desprendimento, tendo em vista que ela é alvo de uma investigação." O pedido de exoneração deve ser publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (3).
STF decide sobre atuação da polícia de São Paulo e interfere na gestão de Tarcísio
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Deixe sua opinião