A Justiça Federal em Alagoas aceitou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-delegado Regional do Trabalho Idelfonso Antônio Tito Uchôa Lopes, primo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Além dele, responderão como réus no processo sete ex-servidores da Delegacia Regional do Trabalho em Alagoas (DRT/AL) e sete representantes de empresas que participaram de um esquema de direcionamento de licitações, fraude em contratos e superfaturamento de preços no órgão.
A ação foi proposta pelo MPF/AL em novembro do ano passado e teve como base um procedimento administrativo da própria DRT que revelou diversas anomalias em várias licitações e contratos celebrados entre os anos de 2000 e 2002, durante a gestão de Tito Uchôa. Auditorias e fiscalizações realizadas por órgãos de controle interno e externo constataram, além dessas irregularidades, deficiências nas gestões de patrimônio, de pessoal e de suprimento de bens e serviços do órgão e fizeram com que sua exoneração fosse convertida em pena disciplinar de destituição de cargo em comissão.
Tito Uchôa é apontado também, segundo reportagem da revista "Veja", como "laranja" de Renan, aparecendo como dono de rádios que seria, na verdade, do presidente do Senado.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Brasil cai em ranking global de competitividade no primeiro ano de Lula
Deixe sua opinião