A Justiça Federal em Alagoas aceitou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-delegado Regional do Trabalho Idelfonso Antônio Tito Uchôa Lopes, primo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Além dele, responderão como réus no processo sete ex-servidores da Delegacia Regional do Trabalho em Alagoas (DRT/AL) e sete representantes de empresas que participaram de um esquema de direcionamento de licitações, fraude em contratos e superfaturamento de preços no órgão.
A ação foi proposta pelo MPF/AL em novembro do ano passado e teve como base um procedimento administrativo da própria DRT que revelou diversas anomalias em várias licitações e contratos celebrados entre os anos de 2000 e 2002, durante a gestão de Tito Uchôa. Auditorias e fiscalizações realizadas por órgãos de controle interno e externo constataram, além dessas irregularidades, deficiências nas gestões de patrimônio, de pessoal e de suprimento de bens e serviços do órgão e fizeram com que sua exoneração fosse convertida em pena disciplinar de destituição de cargo em comissão.
Tito Uchôa é apontado também, segundo reportagem da revista "Veja", como "laranja" de Renan, aparecendo como dono de rádios que seria, na verdade, do presidente do Senado.
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