O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, disse nesta quinta-feira (22) que a prioridade do partido nas eleições deste ano é dobrar a bancada de deputados federais.

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Ele esteve reunido com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente do partido, e com o pré-candidato do PSB à Presidência da República, Ciro Gomes, para discutir se a legenda manterá a candidatura ao Palácio do Planalto ou se irá apoiar a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) na disputa.

Amaral disse que Ciro está "calmo e sereno" e que reiterou sua pré-candidatura e seu compromisso de aceitar a orientação do partido, qualquer que seja. Segundo o vice-presidente do PSB, a decisão só será tomada numa reunião com os 18 membros da Executiva Nacional do PSB na próxima terça (27). No fim da tarde, presidente do partido reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que Ciro mantém a disposição de ser candidato.

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Segundo Amaral, a prioridade em relação à bancada federal deve-se ao Fundo Partidário e ao tempo de televisão, que são condicionados ao número de parlamentares da legenda. Além disso, segundo ele, o PSB tem um "compromisso" com o governo federal.

"Há um consenso entre nós três e no partido que nós temos compromisso não só com o atual governo, mas com sua continuidade. Participamos do governo desde o primeiro momento, tanto eu quanto Ciro fomos ministros. A nossa posição deve ser aquela que atenda todos esses objetivos e a essas prioridades", disse.

Questionado se esses dois pontos – a prioridade no aumento da bancada e o consenso de compromisso com o governo Lula – seriam uma sinalização, ele respondeu que não falaria mais. "Eu não vou lhe dizer qual vai ser a decisão do dia 27, ainda que eu saiba", afirmou. Ele disse, depois, que a decisão não está tomada ainda.

Mapa dos estados

Segundo o vice-presidente, na reunião, foi discutida a situação de cada estado e as possibilidades de aliança com o PT em cada um deles. Os presidentes dos diretórios regionais estão sendo consultados por e-mail sobre a candidatura de Ciro. O resultado irá embasar a decisão da executiva.

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Amaral negou que haja uma pressão do presidente Lula sobre o PSB. "Não há essa pressão, até porque nós não aceitaríamos", respondeu.