O processo de impeachment da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), não deve terminar antes de 2010, último ano do mandato. A avaliação é do presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ivar Pavan (PT).
"O processo inteiro, se for levado até o final, não termina neste ano. É muito longo. Muitas etapas de prazo de publicação de processo, de apresentação de provas. Se não tiver nenhuma interrupção, leva pelo menos seis meses", disse em entrevista ao G1.
"É difícil prever [quanto tempo pode levar o processo inteiro] porque ainda estamos na primeira fase ainda. A minha parte é apenas dizer se arquiva [o pedido] ou se dá tramitação. Agora, a segunda fase é o plenário se manifestar se aceita ou não. Se deliberar que não aceita, tá encerrado o tema."
O pedido de impeachment foi feito pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais do RS por crime de responsabilidade e acolhido pelo presidente da assembleia no dia 10. Nesta semana, a comissão especial de impeachment eleita na assembleia escolhe o presidente e o relator.
CPI
Alvo de denúncias de corrupção, o governo de Yeda Crusius lida ainda com outro problema no penúltimo ano de sua gestão: uma comissão parlamentar de inquérito, que investiga supostas irregularidades em seu governo.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Corrupção no Rio Grande do Sul votará seus primeiros requerimentos na próxima segunda-feira (28), um mês depois de ter sido instalada.
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